Um trabalho de investigação que durou cerca de seis meses permitiu que a Polícia Civil interceptasse, nesta quarta-feira (2), um caminhão com quase duas toneladas de maconha. O flagrante aconteceu na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista. O motorista, de 36 anos, foi preso.
Policiais do 1° Distrito Policial de Carapicuíba monitoravam uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas pela região metropolitana do estado. Com base nas investigações e prisões anteriores de pessoas envolvidas na quadrilha, as equipes descobriram como funcionava o esquema, além de conseguir a identificação de placas de caminhões e carretas que faziam o transporte dos entorpecentes.
Os criminosos abasteciam os veículos com as substâncias no Paraguai e, depois, faziam o deslocamento por meio da chamada “rota caipira”, passando pelo Paraná até chegar em São Paulo.
Desde fevereiro, os agentes monitoram a movimentação de um dos caminhões para que pudessem fazer a abordagem em um momento oportuno. Na época, esse mesmo veículo foi até o Paraguai, o que aumentou ainda mais as suspeitas.
Na madrugada desta quarta-feira (2)(, sabendo a rota realizada pelo veículo, os policiais fizeram campana na rodovia Castello Branco. Pelo quilômetro 26, o caminhão foi avistado, pouco antes de entrar na cidade de Carapicuíba.
Ao perceber a movimentação das viaturas, o motorista tentou fugir para a cidade de São Paulo, mas foi alcançado e abordado na avenida Ernesto Igel. Durante a vistoria no veículo, foram encontrados 1.891 tijolos de maconha, que totalizaram quase 2 toneladas.
O homem foi encaminhado ao 1° DP de Carapicuíba, onde permaneceu preso em flagrante e à disposição da Justiça. O caso foi registrado como tráfico de drogas. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender outros envolvidos no esquema criminoso.
O Congresso Nacional aprovou esta semana o projeto de lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas no Brasil. A matéria agora aguarda sanção presidencial. Em São Paulo, o tornozelamento está em vigor desde 2023, por iniciativa do governo estadual, numa cooperação entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça (TJ-SP).
A proteção da mulher é uma das bandeiras do movimento SP Por Todas, que completa um ano neste mês ampliando a visibilidade da rede de proteção às mulheres e das ações voltadas à saúde e empreendedorismo delas no estado. Conheça aqui a iniciativa.
As forças de segurança do estado monitoram atualmente todos os passos de 127 homens envolvidos em casos de violência contra a mulher na capital e Baixada Santista. A iniciativa de tornozelamento vem permitindo à polícia coibir a violação de medidas protetivas – ou agir imediatamente no caso de violação. Isso porque os tornozelados por violência contra a mulher são monitorados 24 horas, ininterruptamente, no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
Em caso de violação da medida restritiva, uma equipe da Polícia Militar é direcionada ao local imediatamente. Além disso, uma policial entra em contato com a vítima. Desde 2023, 46 homens envolvidos em violência contra a mulher foram presos por desrespeitarem as regras do tornozelamento.
Antes do tornozelamento em 2023, as mulheres recebiam medidas protetivas que proibiam qualquer tentativa de aproximação pelos agressores, mas sem nenhum controle efetivo das determinações impostas pela Justiça. Com o monitoramento por georreferenciamento e a parceria da SSP com o TJ, a polícia tem acesso em tempo real ao deslocamento dos suspeitos de violência contra a mulher que usam as tornozeleiras.
Lei sobre tornozelamentoaprovada em Brasília também prevê ‘botão do pânico’; ferramenta já está em uso em SP
O texto aprovado no Congresso prevê que o juiz também pode oferecer um dispositivo, como um aplicativo de celular com “botão do pânico”, que dê à vítima a possibilidade de avisar a polícia em caso de aproximação ilícita do agressor. Isso também já é uma realidade em São Paulo.
A polícia paulista atendeu em um ano 909 ocorrências via Botão do Pânico do app SP Mulher Segura, lançado no 8 de março, Dia da Mulher, do ano passado e que unifica serviços de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica. O aplicativo, disponível para os sistemas iOS e Android, reúne as principais funcionalidades para facilitar o registro de ocorrências e o acionamento da Polícia Militar em um único lugar e já foi baixado por mais de 7,4 mil mulheres.
Antes do lançamento do app SP Mulher Segura, a vítima de violência precisava preencher um formulário com todas as informações, inclusive com o número de processo, para ter acesso ao serviço SOS Mulher. Na prática, era um processo mais lento e que, por isso, representava um risco à vítima.
No app SP Mulher Segura, o cadastro é feito a partir do login nacional gov.br, que unifica diversos outros serviços dos cidadãos e cidadãs. Automaticamente, a plataforma importa os dados, identifica se a vítima já possui medida protetiva e então disponibiliza o botão do pânico para acionamento do socorro em caso de necessidade.
A Polícia Civil realizou, nesta quinta-feira (27), uma operação contra empresas envolvidas em lavagem de dinheiro em São José dos Campos, interior de São Paulo. As investigações levaram a pessoas jurídicas vinculadas a uma facção criminosa e com integrantes de células terroristas internacionais. Foram cumpridos oito mandados de busca e um homem foi preso em flagrante.
Os agentes da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) deflagraram a Operação Ultravale, voltada à repressão de uma organização criminosa envolvida em esquemas sofisticados de lavagem de dinheiro com uso de empresas de fachada, refugiados e articulações com criminosos nacionais e estrangeiros.
As investigações apontaram que o grupo criminoso usava os refugiados como sócios e administradores de empresas legais. Em troca, os “laranjas” recebiam valores mensais para assumir a titularidade das pessoas jurídicas enquanto eram mantidos afastados da gestão real dos negócios. O objetivo era ocultar a identidade dos verdadeiros operadores e simular legalidade nas operações.
Com o esquema, os investigados conseguiam empréstimos bancários e crédito no mercado financeiro usando dados artificiais. Após a liberação dos recursos, as empresas eram encerradas e deixavam de cumprir as obrigações, causando prejuízos significativos.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, relatórios de inteligência financeira revelaram que algumas das empresas investigadas mantiveram transações bancárias com pessoas jurídicas vinculadas a uma facção criminosa. Também apontaram movimentações com pessoas listadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como integrantes de células terroristas.
Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais vinculados aos investigados e o bloqueio judicial de contas bancárias, aplicações financeiras e sequestro de bens móveis, com valor estimado em R$ 45 milhões.
Em um dos endereços, um investigado foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo e munições.
Ao todo, foram apreendidos um veículo de luxo, R$ 60 mil em espécie e 20 mil dólares, além de diversos documentos, cartões bancários, telefones celulares, tablets e computadores que passarão por análise técnico-investigativa.
As investigações prosseguem para identificação e localização de outros envolvidos.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou cinco pessoas por tentativa de homicídio qualificado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), durante um atentado ocorrido em outubro do ano passado. A denúncia foi enviada à Justiça na última segunda-feira (24) e aponta que os acusados planejaram e executaram a emboscada contra o então candidato à reeleição.
Segundo o MP, dois dos envolvidos atuaram como intermediários no planejamento do crime, enquanto os outros três participaram diretamente da execução e da fuga. A Promotoria também denunciou os cinco investigados por associação criminosa, adulteração e incêndio de veículo.
Os envolvidos no crime
Foram denunciados como executores do plano:
Gilmar Santos e Odair de Santana: responsáveis pelos disparos contra o carro em que estavam José Aprígio, um secretário, o motorista e um fotógrafo.
Jefferson de Souza: ajudou a dupla a incendiar o veículo utilizado na fuga.
Os intermediários, segundo a denúncia, foram:
Anderson da Silva Moura, conhecido como Gordão
Clóvis Reis de Oliveira
De acordo com a investigação, Anderson e Clóvis foram os responsáveis pela contratação dos atiradores e pelo fornecimento de informações detalhadas sobre o alvo. Gilmar Santos, um dos delatores, afirmou que a dupla recebia orientações de um funcionário da prefeitura que se identificava como secretário de obras – cuja identidade ainda está sendo investigada.
Anderson foi preso durante a Operação Fato Oculto, realizada no dia 17 de fevereiro deste ano. Clóvis, por sua vez, está foragido.
Mandantes ainda são investigados
Apesar de ter sido baleado, José Aprígio sobreviveu ao ataque graças ao rápido atendimento médico. O MP destaca que os criminosos não demonstraram preocupação com o risco de morte do ex-prefeito ou dos outros ocupantes do veículo.
As investigações seguem para identificar os mandantes do crime. Recentemente, o irmão do ex-prefeito, Valdemar Aprígio, foi preso, e também são investigados os ex-secretários José Vanderlei Santos (Transportes) e Ricardo Rezende Garcia (Obras).
Durante a Operação Fato Oculto, a polícia apreendeu na residência de José Aprígio seis armas, munições, celulares, computadores, pen drives e R$ 320 mil em espécie. O ex-prefeito alegou que o dinheiro foi declarado no imposto de renda.
A Justiça agora analisa a denúncia, enquanto a Polícia Civil e o MP seguem buscando mais detalhes sobre o caso, que pode revelar um esquema ainda maior nos bastidores do poder municipal.
Uma operação realizada na segunda-feira (10), resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de uma grande quantidade de drogas em uma residência utilizada para armazenamento e distribuição de entorpecentes, na zona norte de São Paulo/SP.
A ação teve início quando a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica. No local, os policiais fizeram contato com uma mulher que relatou estar acompanhada do filho de um ano e do namorado. No entanto, ao avistar os agentes o homem tentou fugir, sendo contido após resistência.
Durante a abordagem, a mulher revelou que havia uma grande quantidade de drogas na casa e autorizou a entrada da equipe para averiguação. No interior do imóvel, os policiais encontraram grande quantidade de entorpecentes, além de balanças de precisão e celulares.
No terceiro andar da residência, os policiais localizaram outro suspeito, apontado por testemunhas como integrante do tráfico.
Equipes do Canil da PM foram acionadas para apoio. Diante das evidências, os suspeitos foram conduzidos ao 13º Distrito Policial, onde o delegado de plantão registrou a ocorrência por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. Os três indiciados permaneceram presos à disposição da Justiça.
Dois irmãos, de 28 e 33 anos, procurados pela Justiça por envolvimento com uma facção criminosa, foram presos na madrugada desta quarta-feira (12) em uma casa na região da Vila São Pedro, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Policiais militares da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram até um endereço, indicado pela Polícia Civil do Espírito Santo, averiguar a possível localização de um foragido.
No local, foram recebidos pela mãe do suspeito. O homem não estava no local. Os policiais continuaram as buscas e localizaram outra casa nas imediações.
Quando as equipes chegaram, escutaram uma gritaria e logo encontraram o alvo da ação, que tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Espírito Santo. Ele pediu socorro, pois o irmão havia pulado pela janela para fugir da polícia.
O segundo suspeito se machucou na queda e foi socorrido ao Hospital das Clínicas. Posteriormente, foi constatado que ele estava foragido desde 2021, com três mandados de prisão em aberto por crimes cometidos no Espírito Santo, Mato Grosso e Minas Gerais.
O primeiro suspeito foi encaminhado ao 1° Distrito Policial de São Bernardo do Campo, já o segundo permaneceu internado sob escolta da polícia. O caso foi registrado como captura de procurado.
Policiais disfarçados de “Vingadores” prenderam, neste domingo (9), suspeitos de roubar celulares de foliões em um bloco de pós-carnaval na região central da capital.
Os agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estavam infiltrados no bloco, acompanhando a movimentação, quando desconfiaram da atitude de um dos homens. Durante a abordagem, foram encontrados cinco celulares em posse do suspeito.
O caso foi registrado no 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins.
De acordo com as investigações, o grupo agia em conjunto, simulando brigas para agredir algumas vítimas e roubar seus celulares.
Essa não foi a primeira ação de policiais infiltrados em blocos para garantir a segurança dos foliões. No dia 1º de março, policiais disfarçados de Power Rangers prenderam um criminoso que carregava sete celulares furtados em um bloco na zona sul. No dia seguinte, policiais civis disfarçados recuperaram 11 aparelhos com três homens, detidos na região do Parque Ibirapuera, também na zona sul de São Paulo.
O Governo de SP entrega neste sábado (8), Dia Internacional da Mulher, sete Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) com atendimento 24 horas e 10 novas salas DDM online para ampliar o suporte às mulheres vítimas de violência.
As delegacias, que funcionavam até as 18h, passam a atender ininterruptamente, inclusive aos finais de semana e feriados, nas cidades São José dos Campos, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba. Com isso, todas as regiões passam a contar com uma DDM com atendimento 24h a partir deste sábado.
“Conseguimos alcançar a meta de dar atendimento 24 horas para esses casos em todo o estado, não só mais na capital, região metropolitana e outras poucas regiões no interior”, destacou a delegada coordenada das DDMs, Adriana Liporoni. “A situação de violência muitas vezes ocorre em horários críticos, fora do comercial, então aquela vítima precisa de uma resposta imediata do poder público e agora temos essa cobertura estadual”, afirmou.
O estado de São Paulo passa a contar com 141 Delegacias de Defesa da Mulher e todas contam com policiais treinados para atender esse tipo de ocorrência, além de ter uma estrutura própria com um ambiente acolhedor. Para a delegada coordenadora das DDMs, “essa expansão significa que independentemente de onde a mulher estiver, ela poderá contar com um atendimento especializado a qualquer momento, e representa um marco no combate à violência doméstica e familiar no estado”.
Em 2024, as DDMs prenderam mais de 10,6 mil agressores e instauraram mais de 98,9 mil inquéritos policiais para apurar os crimes de violência contra mulheres.
Novas Salas DDM
Neste sábado 10 novas salas DDMs online de atendimento exclusivo às mulheres também serão entregues nas cidades de Caçapava, Iguapé, Ibiúna, Porto Feliz, Cosmópolis, São Sebastião, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista e Junqueirópolis.
O estado passa a contar com 162 espaços que permitem que as vítimas de violência doméstica ou familiar sejam atendidas por uma equipe especializada da Delegacia de Defesa da Mulher por videoconferência para registro de ocorrência e solicitação de medidas protetivas.
Os espaços são complementares ao atendimento das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Elas foram criadas para atender vítimas de violência doméstica à distância, prestando apoio e garantindo mais acolhimento. Além das delegacias e salas, as mulheres podem registrar o boletim de ocorrência online, acessível 24 horas por dia, a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.
São Paulo por Todas
São Paulo Por Todas é um movimento promovido pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar a visibilidade das políticas públicas do estado para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira exclusivamente disponíveis para elas.
Um plano estratégico das forças de segurança de São Paulo, com ações que vão de policiais fantasiados nas ruas até uso de drones, trouxe números expressivos no combate à criminalidade durante o Carnaval em todo o estado. A atuação das bases móveis, a ampliação do efetivo e atenção especial à segurança da mulher estão entre os destaques do enfrentamento ao crime pelas autoridades paulistas.
As forças de segurança de São Paulo prenderam 591 pessoas, recuperaram 140 celulares, 167 cartões de banco, apreenderam 26 armas de fogo e mais de 284 kg de entorpecentes durante o Carnaval em todo o estado.
O balanço aponta 37% menos roubos de celulares no feriado deste ano em relação a 2024 em todo o estado. De 28 de fevereiro a 4 de março, foram 1.283 registros de roubos de celulares nas cidades paulistas — no feriado do ano passado, foram 2.052 casos.
Polícia monitorou movimentação de suspeitos por drones no Carnaval em SP
Os furtos reduziram 28% em todo o estado no período analisado, passando de 3.339 ocorrências, no ano passado, para 2.395 na festa de 2025. Na capital, como mostrou a Agência SP, a queda de roubos de celular foi de 36%.
“Foram ações estratégicas e criativas justamente para deter os criminosos que se aproveitam de uma festa tão grande. Mostramos que eles não podem fazer o que querem em São Paulo”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
‘Power Rangers’: policiais fantasiados em ação
No sábado (1º), agentes fantasiados de Power Rangers prenderam um criminoso com sete aparelhos celulares furtados em um bloco da zona sul. O caso aconteceu ganhou repercussão internacional e os policiais chegaram a ser aplaudidos por foliões após capturarem o homem. Um caso semelhante aconteceu no domingo (2), quando policiais civis disfarçados recuperaram 11 telefones com três homens, que foram detidos na região do Parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo.
As equipes também atuaram com auxílio de drones, o que colaborou no patrulhamento e prevenção de crimes, além de andarem entre os foliões, estando à disposição para atuar em qualquer situação.
Na segunda-feira (3), um drone auxiliou a Polícia Militar a identificar cinco suspeitos que roubaram um celular de uma mulher em um bloquinho na Barra Funda, zona oeste da capital. O equipamento permitiu que as equipes acompanhassem o percurso dos criminosos, até que fossem abordados. Eles foram presos em flagrante e a vítima teve o celular recuperado.
Agentes fantasiados prenderam criminoso com sete aparelhos celulares furtados em um bloco da zona sul
Efetivo reforçado
O Governo de São Paulo ampliou o policiamento na capital, grande São Paulo, interior e litoral durante o Carnaval deste ano. Cerca de 20 mil policiais militares estiveram nas ruas para garantir a folia na Operação Carnaval.
Os agentes estiveram nos pontos de maior fluxo de foliões em diferentes meios — viaturas, cavalos, cães, embarcações e aeronaves — em todo o estado. As unidades policiais, como a Rodoviária, Batalhão de Trânsito, Bombeiros e Ambiental, também foram reforçadas. O Comando de Aviação da PM sobrevoou a capital paulista com dois helicópteros Águia, dando apoio às equipes em solo. No interior do estado, nove helicópteros foram mobilizados. No litoral do estado, foram duas aeronaves em Praia Grande, uma no Guarujá e uma em Ubatuba.
Na cidade de São Paulo, foram 160 postos de atendimento e 30 torres de observação, principalmente nos 14 megablocos. A PM e a Polícia Civil estiveram também nas imediações do Sambódromo do Anhembi, local dos desfiles de Carnaval, e nas ruas. Durante o desfile das escolas de samba de São Paulo, a Divisão de Atendimento ao Turista orientou e acolheu ocorrências relacionadas a visitantes. No litoral, o comando de policiamento empregou todo o efetivo disponível, operacional e administrativo, distribuídos nos 24 municípios da Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Drones ajudaram no patrulhamento durante o Carnaval 2025
Segurança para mulheres
Marcando o início do Mês da Mulher, a Polícia Militar montou 14 tendas exclusivas para acolhimento e atendimento de mulheres no Carnaval de São Paulo vítimas de importunação sexual durante os dias de festa.
Os equipamentos foram instalados nos circuitos dos megablocos na capital paulista e contaram com policiais mulheres treinadas para dar suporte e acolher o público feminino. O objetivo da iniciativa, ampliada para o Carnaval 2025 após ter sido bem avaliada em 2024, foi oferecer um ambiente acolhedor para denúncias e pedidos de suporte.
Agentes fantasiados recuperaram celulares durante ação em blocos de rua no Carnaval de SP
Mais de 1,7 mil porções de drogas foram apreendidas pela Polícia Militar, na manhã de hoje (5), em Embu das Artes. Um homem foi preso em flagrante.
Uma denúncia de tráfico de drogas na comunidade do Fátima levou os policiais do 36º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano a intensificarem as ações na região. Próximo a uma área de mata, em incursão pelas vielas, uma das equipes identificou um grupo de indivíduos que correu ao perceber a presença policial.
Um deles abandonou uma mala com mais de 1,7 mil porções de cocaína, maconha e crack, além de cadernos com a contabilidade do tráfico, bases de carregamento e um rádio-comunicador.
A PM realizou buscas pela zona de mata e localizou um dos indivíduos tentando se esconder em uma valeta. O criminoso havia jogado folhas e mato por cima do corpo, para tentar despistar os policiais.
A ocorrência foi apresentada no 1º Distrito Policial, onde o homem permaneceu preso por tráfico de drogas.